Hoje entendo que o que senti foi apenas carência.
Que não era amor.
Foi sim um sentimento gostoso, mas que passou.
Bom, também você não esta mais nas minhas vistas.
Não sei se te ver vai ser a mesma coisa. Ou se era uma obsessão a sua imagem.
Hoje eu sei que era paixão e a tempos não sentia isso.
Uma pessoa tão desprendida da vida. Mas com suas neuras também.
Mas no acordar da manhã, não ter a importância de estar com hálito de hortelã ou com olhos de Don Juan. Simplesmente com sua cara lavada e com o tesão na sua boca, nos seus olhos, no seu corpo inteiro, que me envolvia, que me excitava, que me encantava.
Ah, hoje eu sei que não era paixão, ou foi uma paixão avaçaladoura ou rápida demais.
Ver seu retrato foi entender que não estou na sua. E que tudo não passou de um mal entendido.
Penso em você, mas penso como uma pessoa nova em minha vida que trouxe um mundo novo. Um mundo de sonhos que fica dentro de mim, e quero de qualquer jeito que esse mundo torne realidade. Mas não é assim.
As coisas tem que acontecer aos poucos e com magia e com frio na barriga.
Hoje entendo que o que senti foi apenas carência.
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