Toda tarde ele pega seu cigarro e vai para o mesmo local, uma rampa!
Seu esqueiro com o fogo azul acende o cigarro e cada vez que o coloca na boca ele vai queimando, sentindo o seu hálito fresco e imaginando seus pensamentos.
Será que é o cigarro ou eu que fico imaginando?
Gosto de pensar no que ele pensa quando traga seu cigarro. A chama que queima, queima também o minuto que parece uma eternidade.
O gosto desse cigarro pra mim é féu, pra ele é doce.
O doce gosto da vida de sentir o prazer de ficar na rampa, sentado ou de pé, na chuva ou no sol, depende do seu estado de acender o seu cigarro.
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